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Realidade aumentada - saiba o que é e aproveite

  • Roberto Barberá
  • 22 de mai. de 2017
  • 4 min de leitura

E se eu lhe dissesse que você, ou sua empresa, poderia economizar umas horinhas por semana? E que tal, usar essas horas de forma mais produtiva, ou relaxante, minimizando trabalho repetitivo? Estes seriam benefícios reais que a incorporação criteriosa e planejada de software baseado em realidade aumentada (AR – Augmented Reality), poderia lhe proporcionar.

AR pode ser considerada uma mídia que, tal como o vídeo ou a palavra escrita, irá nos impactar, quer queiramos ou não. Todos os produtos, empresas e aplicativos dos próximos anos, veicularão algum conteúdo baseado em AR. Na publicidade e nos games isto já vem ocorrendo, juntamente com sua prima irmã – a Realidade Virtual (VR – Virtual Reality).

Conceitualmente, realidade aumentada consiste numa técnica de misturar-se objetos virtuais, com ambientes do mundo real, com a ajuda de software, em tempo real.

A flagrante evolução do processo de gestão das empresas de comércio eletrônico americanas, é um bom exemplo disto. Talvez seja esta, a área que mais evoluiu nos últimos anos.

O processo de gestão das empresas vem sendo aperfeiçoado e impulsionado pela proliferação de novas técnicas e pela adoção de sofisticados recursos para coleta, registro, processamento e interpretação dos dados gerados cotidianamente pelos setores administrativos. Ocorre que as ferramentas tradicionais de BI (Business Intelligence) não têm conseguido proporcionar uma boa experiência de uso, para as empresas, devido ao enorme volume de dados gerados e ao alto custo de preparação desses dados, para que os sistemas de BI possam deglutí-los. Ao conjunto de dados gerados pelos diversos setores das empresas, nos mais diversos formatos, dá-se o apelido genérico de “big data”.

Os volumes envolvidos em big data vêm se tornando exponencialmente maiores do que a capacidade de “digestão” desses dados, pelas empresas. O deslocamento progressivo do processamento de big data para soluções na nuvem, vem se tornando cada vez mais indicado, dado o poder de processamento necessário para digerí-los, minimizando alguns custos relevantes de preparação. E big data tem tudo a ver com inteligência artificial.

Essa evolução pode ser percebida quando começamos a ouvir a grande mídia veicular notícias de que empresas brasileiras já estão usando inteligência artificial (AI) no atendimento a clientes. Já podemos observar o uso de óculos de realidade virtual como ferramenta de venda do mercado imobiliário de alto luxo, por exemplo.

As primeiras bases de conhecimento (da IBM, por exemplo) já se encontram comercializadas e embutidas em serviços agregados que proporcionam pré-diagnósticos, triagens, encaminhamento de candidatos, clientes, etc...

Se olharmos um pouco pelo retrovisor, a simples adoção dos padrões definidos na Ciência Contábil, impactou todas as empresas durante a revolução industrial e hoje é lei. É bem verdade que houve vários processos de depuração e de mecanização, que amadureceram e originaram os primeiros processos computacionais que hoje são universalmente adotados pelas empresas e governos. A análise contábil, por exemplo, é insumo fundamental do processo de comparação entre empresas, decisões de compra, ou fusão de empresas. Dá para imaginar isto ocorrendo, sem o apoio dos atuais processos computacionais? E para nossa sorte (e se tivermos juízo), eles continuarão evoluindo.

Não confundir, portanto, realidade aumentada com realidade virtual, ou com inteligência artificial.

A sensação visual de realidade aumentada é alcançada quando conseguimos misturar objetos virtuais, com ambientes reais. Esta “mixagem” só se torna realidade, quando observamos o ambiente de demonstração (sala, foto ou objeto, por exemplo), através da câmera de um celular ou de um tablet, que roda um programa de realidade aumentada.

Por ser um meio que permite associar características documentais, temporais e espaciais, a AR afetará a indústria em diferentes graus, dependendo de cada objetivo de negócio. Se o seu for uma loja que vende produtos de diversos tipos e que precisam ser temporal e espacialmente organizados – em estoque volumoso, por exemplo - então AR é para você.

Todos os negócios que envolvam arrumação espacial, ou simples uso de espaço, como a Construção Civil (que prevê estoques em obras, uso de maquetes, decoração de apartamentos-modelo), ou fabricação, maquinaria, ou aplicações em Defesa, todos com grande quantidade de equipamentos, controle de especificações, catálogos, etc, deverão tirar partido da AR, para melhorar a eficiência e obter redução drástica de custos operacionais

As empresas usarão AR para melhorar e baratear seus processos internos. Poderão fazer, por exemplo, inspeções nos locais em que os equipamentos (ou itens de estoque) se encontram fisicamente alocados, podendo verificar especificações, com um simples apontar do celular (como se fosse tirar uma foto), ou por meio do uso de óculos especiais, sensíveis a objetos de AR.

Demonstrações de venda de objetos decorativos e móveis em tamanho real, nos locais onde estariam sendo instalados, tornar-se-ão banalidade, e serão obtidas apenas apontando uma câmera de celular, ou de um tablet, munidos de software de realidade aumentada.

Há games e campanhas publicitárias que já se utilizam de recursos de AR em seus portfólios, prospectos e vitrines. Programas de treinamento têm se tornado menos maçantes e eficazes, com o uso de conteúdo baseado em AR, A incorporação de objetos animados e tridimensionais tem permitido maior realismo e interação com os conteúdos ministrados.

Fotografias em AR admitem o uso de camadas superpostas de conteúdo informacional, que podem ser acionadas separadamente, ao comando do operador. Permitem, portanto, incorporar, de forma barata e portátil, todo o conteúdo técnico necessário ao apoio de atividades de manutenção, diagnóstico, ou de simples inspeção ou auditoria.

Para resumir, conteúdos de AR trata-se, basicamente, da utilização de fotos especiais e do uso de câmeras de celulares, lentes, ou painéis translúcidos, sensíveis a esses conteúdos. Fotos que podem, portanto, ser armazenadas em bancos de dados da nuvem, o que as torna disponíveis em qualquer tempo, ou local do planeta, desde que se tenha acesso à internet. Conteúdo escalável (admite milhões de acessos simultâneos) e que pode, portanto, ser facilmente compartilhado pela força de trabalho de uma empresa, ou por equipes de profissionais liberais, a custos compatíveis.

Quem viver, verá.

Abraços.

P.S.: caso você tenha interesse em maiores detalhes vá a https://daqri.com/

 
 
 

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